segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Música para os meus ouvidos II


Lana del Rey - Video games

It's you, it's you, it's all for you
Everything I do, I tell you all the time
Heaven is a place on earth with you
Tell me all the things you want to do
I heard that you like the bad girls
Honey, is that true?
It's better than I ever even knew
They say that the world was built for two
Only worth living if somebody is loving you
Baby, now you do

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

"Can't believe it's over
I watched the whole thing fall
And I never saw the writing that was on the wall
If I'd only knew
Days were slipping past
That the good things would never last
That you were crying
(...)
Life can show no mercy
It can tear your soul apart
It can make you feel like you've gone crazy
But you're not
Things have seemed to change
There's one thing that's still the same
In my heart you have remained
And we can fly, fly, fly away

'Cause you are not alone
And I am there with you
And we'll get lost together
Till the light comes pouring through
'Cause when you feel like you're done
And the darkness has won
Oh baby you're not lost

And the worlds crashing down
And you cannot bear the cross
I said baby you're not lost..."

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Já a Madonna dizia "Time goes by so slowly for those who wait"

Só preciso de tempo!
- Tempo para preencher o vazio
- Tempo para mudar
- Tempo para sair daqui
- Tempo para gostar de verdade, sorrir de verdade outra vez e viver de verdade
E esta é a parte mais dificil: esperar que o tempo passe. Fazer o tempo passar.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

You make me lose control

"I lose control because of you babe
I lose control when you look at me like this
There's something in your eyes that is saying tonight
I'm not a child anymore, life has opened the door
To a new exciting life..."

I'm freaking out
almost

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Regra nº1 para feliz pós-relacionamento


Nada de partilha de músicas!
Esta passou a ser a regra nº1. Eu gosto de música. Eu gosto mesmo muito de música. Eu oiço música diariamente, constantemente, sistematicamente e outras palavras acabadas em "mente". Ainda por cima tenho um óptimo gosto musical! Quando decido partilhar músicas com alguém dá mau resultado. Levem-me as fotografias, bilhetinhos e mais nao-sei-o-quê, mas a música fica! Tem é de ficar sem memórias agarradas, independentemente de serem boas ou más. Memórias que não desgrudam e que surgem ainda a música vai no 00:03 e na parte instrumental.
Coisinhas de decoração com significado são dadas para caridade, arrumadinhas numa caixa qualquer ao fundo do armário, ou devolvidas ao remetente. Livros, mesmo que com a história da nossa vida, pronto, lêem-se uma vez e arrumam-se na prateleira. Agora, música?Como é que se deixa de ouvir uma música fantástica? Nao dá. Mas como é que se tira aquele significado especial que está associado? Também nao dá.
No entanto, nao há separação de bens possivel. A música fica comigo. O resto pode ser levado, incluindo memórias que possam ser faceis de recordar e sejam capazes de atormentar diariamente.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Coisas que me incomodam mas que tenho de tolerar parte I: pessoas que não sabem ver quando estão a mais


Eu, por exemplo, sei ver que estou a mais quando estou sentada no sofá e dois putos se sentam ao meu lado e me começam a empurrar para eu me chegar "mais para lá" mesmo quando eu já estou quase sentada no braço do sofá e a um metro de distância das crianças. É aí que leio nas entrelinhas das palavras que os mesmos proferem e me decido levantar-me.
Não só me incomodam, como me irritam, as pessoas que não se apercebem que se encontram a mais "naquele sofá". Dá vontade de as agarrar pelo braço e tirá-las dali para fora. Ou de correr com elas ao pontapé, às vezes. Mas é feio recorrer à violência. Dizem os meus pais.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Secalhar sou bipolar

É engraçado e estupido quando tenho momentos de filosofia ou qualquer coisa que com esse termo se pareça, e me ponho a passar esse pensamento para aqui. Dois dias depois releio e pergunto-me se estaria naquela fase do mês em que as hormonas andam todas trocadas. Normalmente lembro-me que não e tento lembrar-me então se terei bebido qualquer coisa a mais ao jantar que tenha disparado o meu nível de lamechice que, por norma, desconheço. Depois lá me meto eu a apagar este ou aquele post, até que dou por mim a já ter apagado uns 10, que me lembro, talvez, de me terem passado pela cabeça, mas não para o papel e muito menos para aqui.
Vou tendo estes minutos de consciência que não duram muito. Amanhã já me meto para aqui a escrever um post qualquer sobre os homens que não sentem, os que sentem de mais e sobre o meu coração que não sente e a minha cabeça que sente por ele ou assim. Eu não digo? Já estou toda trocada outra vez. E não me lembro do que bebi ao jantar.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Blah blah blah do coração

Se os sentimentos provém do coração mas o coração não passa de um músculo, como sao criados sentimentos de ódio, amor, amizade, compaixão ou indiferença? Como posso odiar alguém e dizer que não suporto essa pessoa? E como é que posso sofrer por amor?
Deveria nutrir um sentimento de indiferença por todas as pessoas pois um músculo não sente. Ou sente?
Quando afirmamos que gostamos de alguém e que esse alguém tem um lugar muito especial no nosso coração ou até que estamos apaixonados ao ponto de não conseguirmos viver sem essa pessoa, é de facto o que queremos dizer e o que sentimos ou será que apenas gostamos de estar com a mesma, do que nos faz sentir quando presente e de quem precisamos para que satisfaça a necessidade que temos de a sentir por perto, talvez para nos fazer rir, elevar a auto-estima e massajar o ego?! Afinal gostamos da pessoa ou somos simplesmente egoístas e gostamos é de nós próprios quando estamos com determinado individuo?
E quando declaramos, muitas vezes por entre lágrimas, que estamos a sofrer por amor? Que até o coração dói? O que é que isso significa? Por que é que estamos a sofrer? Porque uma pessoa que amamos nos deixou? Amavamo-la realmente ou estamos destroçados por, por exemplo, parte do nosso quotidiano nos ser retirada e não sabermos, assim de repente, de um dia para o outro, preencher esse vazio no nosso dia? Choramos por pensarmos que não voltaremos a ver aquele sorriso lindo, pelo qual sabemos ser os responsaveis, não termos mais a mesma companhia para almoçar e por não mais recebermos aquele telefonema matinal? Amamos a pessoa ou amamos o nosso "eu" quando juntos? Afinal choramos pela saudade que a sua ausência causa ou porque não sabemos reorganizar o nosso dia sem o mesmo, ou porque temos medo de recomeçar? Porque começar de novo dá um trabalho "do caraças". A outra pessoa já nos conhecia e sabia como nos fazer sentir bem. Ou devemos admitir que temos receio de já ter perdido algum encanto e não sabemos como conquistar outra vez e atrair outro alguém para o nosso mundinho? Ou então, enfim, é uma questão de hábito mesmo? Devemos dizer que o nosso coração se habituou a uma pessoa e agora dói? O que é isso?
Bem, mas eu adorava os meus ex-namorados - ou adorava estar com eles, não sei. Adorava o corpo delineado deles, o olhar concentrado, a serenidade com que dormiam, como se deitavam ao meu lado, a forma como me tratavam, como me pegavam ao colo, me tocavam, davam as mãos, elogiavam... E vêem? Rapidamente cheguei a "mim". E facilmente continuo: é que o que adorava mesmo eram mensagens de bons dias ou mensagens durante a noite de quem não conseguia dormir; gostava de ser levada a todo o lado, que me quisessem fazer todas as vontades, que me fizessem rir, ouvir as palavras "és linda" vezes sem conta, mesmo quando eu estava com um cabelo miseravel e com olheiras de uma semana, receber presentes feitos com dedicação, recadinhos numa folha arrancada de um caderno qualquer, etc etc. Gostava, sobretudo, e claro, da atenção que recebia, de saber que tinha ali alguém e de como esse alguém me fazia sentir - bem, alegre e feliz de verdade. Sonhar e sentir, por momentos, que tudo é possivel. Assim sendo, é impressão minha ou eu gosto mesmo é de mim? Ou talvez dele(s) pela influência positiva que tinha(m) no meu "eu"? É que até quando me encontrava naquele auge de amor, em que temos vontade de gritar ao mundo o que sentimos, muitas vezes o que eu dizia, era "Gosto tanto de nós!!" É normal ou isso faz de mim uma pessoa egoísta? Evidentemente que sim. Mas uma pessoa muito, pouco ou mais-ou-menos egoísta? Suponho que seja legítimo de alguma maneira. Sei lá.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012